
Foto: Direitos Reservados
NAFISM associa-se às vítimas da intempérie no Faial da Terra
O Núcleo de Árbitros de Futebol da Ilha de São Miguel (NAFISM) associou-se à campanha de angariação de bens para as vítimas da derrocada no Faial da Terra, onde três pessoas perderam a vida. A iniciativa foi promovida por Miguel Bettencourt, agente da Polícia de Segurança Pública da cidade da Lagoa.
Bruno Cabral, vice-presidente do NAFISM, foi o rosto do núcleo dos “homens do apito” micaelenses na iniciativa. Mais de duas toneladas de alimentos e roupas foram doados pelos micaelenses para as vítimas da enxurrada, que viram as suas casas serem levadas pela derrocada de enormes proporções que assolou a pequena freguesia do concelho da Povoação, no passado dia 14 de março.
O núcleo da ilha de São Miguel mostra, assim, que é uma entidade que não existe apenas para o auxílio dos árbitros, mas também da população em geral, associando-se a iniciativas deste género.
João Branco

Breves...
Cristóvão em torneio internacional na Áustria
Cristóvão Moniz participou no seu primeiro torneio como árbitro Internacional fora de Portugal.
A prova foi realizada na Áustria e, segundo o árbitro micaelense, a experiência foi “magnífica.”
Foi em Mannswörth, uma localidade perto de Viena, Áustria, que Cristóvão Moniz, árbitro oriundo da vila de Água de Pau, concelho da Lagoa, participou no seu torneio inaugural como árbitro assistente internacional, fora de território luso. Com temperaturas abaixo de zero e com o Rio Danúbio como pano de fundo, Cristóvão foi, juntamente com o madeirense Marco Ferreira, um dos árbitros escolhidos para o torneio internacional de seleções de sub-17, prova que contou com a presença da anfitriã Áustria, da Sérvia, da Geórgia e da República da Irlanda.
Deslumbrado com a oportunidade de subir aos grandes palcos do futebol europeu a breve trecho, o árbitro micaelense considerou esta uma ótima experiência para se ambientar à realidade competitiva dos grandes clubes do panorama internacional e que, de alguma forma, superou as suas expectativas. “A experiência foi magnífica. Não estava nada à espera que assim fosse. Foi muito melhor do que aquilo que estava à espera, já que contou com jogos muito competitivos”, afirmou o jovem árbitro que foi distinguido recentemente com as insígnias da FIFA.
Para Cristóvão Moniz, a forma como os membros da arbitragem que estavam presentes no torneio o trataram foi um fator essencial para o seu crescimento futuro como árbitro. “Um dos nossos observadores era ser um poço de informação. Transmitiu-nos muitos conhecimentos para melhorar o nosso desempenho, as nossas performances e maneiras de estar”, assegurou, elogiando, também, a capital da Áustria, onde ficou hospedado ao longo da prova. “Foi uma experiência bastante gratificante, principalmente na parte referente à arbitragem propriamente dita. Mas não me posso esquecer da parte social e de lazer. Conheci uma das cidades mais lindas da Europa, Viena, que tem edifícios magníficos, praças e o rio Danúbio.” Concluiu.
No total, Cristóvão participou em três jogos: Irlanda-Áustria, Áustria-Sérvia e Irlanda Sérvia, mas traz na bagagem muitas mais recordações de uma experiência que considera ser “enriquecedora”.
A final, esta foi disputada pelas seleções da Áustria e da Geórgia, levando a melhor a equipa que jogava em “casa”, vencendo no duelo final por 2-1.
João Branco
Foto: NAFISM

Esmiuçando as Leis do Jogo
Normas e instruções para árbitros – Futebol 11
CARTÕES-LICENÇA – SUA FALTA
Quando por qualquer motivo, não for possível aos delegados entregar ao árbitro, antes do encontro os cartões-licença de um ou mais jogadores, quer efetivos, quer suplentes, deverão esses jogadores assinar por seu próprio punho e na presença do árbitro, em local apropriado “Outras” do relatório do jogo, tendo ainda em atenção o seguinte:
a) Além da obrigatoriedade das assinaturas dos jogadores, deverão os delegados nessas circunstâncias, apresentar os Bilhetes de Identidade ou outro documento de identificação oficial (com fotografia), de modo que a identificação dos jogadores, por parte do árbitro, não deixe margem para qualquer dúvida;
b) Se o documento de identificação oficial referido na alínea anterior não contiver a fotografia do jogador em questão, o delegado do Clube deverá entregar ao árbitro uma declaração escrita m papel comum, confirmando que efetivamente o mesmo diz respeito ao jogador que assinou o boletim do jogo;
c) Nos casos indicados nas duas alíneas anteriores, deverá o árbitro fazer, no seu relatório, menção expressa e pormenorizada da ocorrência, referindo o documento que substitui o Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão.
Todo e qualquer jogador, para ser inscrito na ficha de jogo e poder jogar, deve ter o seu cartão-licença, emitido pela respetiva associação de futebol da qual faz parte. Este, claro está, tem que conter uma fotografia do próprio (de preferência atualizada), o seu nome completo e o seu número de inscrição. O cartão deve, também, ser da época desportiva em vigor e não de épocas desportivas anteriores.
Por vezes, por qualquer razão, não é possível ter, antes do início do jogo, este cartão-licença.
Como devem os delegados ao jogo agir nestas circunstâncias? Simples. O jogador que não tem a licença para poder atuar no jogo, deve apresentar o seu Bilhete de Identidade ou outro cartão em que possa ser identificado, onde deve conter uma fotografia do mesmo (Cartão da Biblioteca, Cartão de Estudante, Carta de Condução, Passaporte, etc.), de modo a que o árbitro o consiga identificar perfeitamente. Posteriormente, o árbitro no seu relatório de jogo, e após o jogador em questão ter assinado pelo seu próprio punho no capítulo “Outras” do relatório atrás referido, faz uma menção pormenorizada da situação. Normalmente, a descrição do árbitro é a seguinte: “A(s) assinatura(s) feita(s) na(s) primeira(s) linha(s) deste capítulo são referentes ao atleta... (nome e clube) que, por não ter apresentado o cartão-licença, foi identificado pelo… (referir o número e o cartão através do qual foi identificado)”. O jogador, que outrora não tinha o cartão-licença, está apto a jogar e dar o seu melhor contributo à equipa.
E em caso de o jogador não ter consigo um cartão de identificação com fotografia, antes do início de jogo?! Trata-se de uma situação que é, igualmente, de fácil resolução. O jogador em questão deve, de igual modo, fazer a sua assinatura no relatório de jogo do árbitro e em presença deste, pelo seu próprio punho. Para além disso, o clube da qual faz parte o jogador que não tem o seu cartão-licença é obrigado a entregar ao árbitro do jogo uma declaração, que pode ser escrita em papel comum e à mão, onde assume que o jogador pertence ao seu clube e que este é o mesmo que assinou o boletim de jogo. O carimbo do clube é obrigatório no depoimento. De referir que esta declaração deve ser entregue antes do início da partida, de modo a prevenir algum problema no decorrer do desafio. Assim, o jogador está, mais uma vez, apto a dar o seu contributo à equipa, mesmo sem ter consigo o cartão-licença ou outro qualquer documento de identificação com fotografia.
João Branco
Foto: Direitos Reservados

Unanimidade na Assembleia Geral
Realizou-se no passado dia 13 de março, no auditório Padre Fernando Cabral, em São Roque, a Assembleia Geral do Núcleo de Árbitros de Futebol da Ilha de São Miguel (NAFISM), com vista à aprovação de atividades do ano de 2012.
Perante uma plateia pouco composta (estiveram presentes apenas 14 sócios), os associados do NAFISM, aprovaram, em unanimidade, o Relatório de Contas do ano anterior, bem como o Plano de Atividades para o ano corrente.
Formação de árbitros, componente física, atividades lúdicas, atividades de responsabilidade social, novos protocolos com identidades e obter uma sede própria são os principais objetivos traçados pela direção do NAFISM para a época 2013/14.
João Branco

NAFISM - Núcleo de Árbitros de Futebol da Ilha de São Miguel