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Breves...

“Mexe-te Corisco” no Complexo do Lajedo

João Branco, Dezembro 2012

O Serviço de Desporto de São Miguel promoveu, no passado dia 10 de novembro, um torneio de futebol no Complexo do Lajedo, tendo como base a campanha “Mexe-te Corisco”, onde participaram equipas de diversas instituições governamentais.

Os jogos contaram com a participação de Vasco Almeida (sócio N.º6 do NAFISM), César
Andrade (sócio N.º4 do NAFISM), Paulo Medeiros (sócio N.º28 do NAFISM) e Pedro Amaral (sócio N.º20 do NAFISM), árbitros de futebol dos quadros da Associação de Futebol de Ponta Delgada.

Nova conta do NAFISM
João Branco, Dezemro 2012

O NAFISM procedeu à alteração da sua conta bancária, por a anterior não cumprir a designação necessária para sua utilização.

Desta forma, a nova conta terá o nome do Núcleo de Árbitros de Futebol da Ilha de São Miguel, permane-cendo sediada no Millennium BCP.

É de lamentar o acontecimento que ocorreu no sábado, dia 24 de novembro de 2012, onde fui agredido à saída do terreno de jogo, aquando da entrada no túnel de acesso da cabine da equipa de arbitragem.

Nenhum árbitro deseja passar por uma situação desta e infelizmente aconteceu-me, tendo esta pessoa sido identificada no local.

Sendo um dirigente desportivo, de um clube da Associação de Futebol de Ponta Delgada, torna-se ainda mais preocupante e o que nos faz repensar muito seriamente o que andamos a fazer ao futebol e o que queremos para o futuro da modalidade.

Considero um dia negro para o nosso futebol regional e que em nada nos podemos orgulhar destes episódios que devem ser condenados severamente.

A meu título pessoal, quero agradecer à minha família e a todos os meus colegas pelo apoio demonstrado ao longo desta semana. O que não nos mata torna-nos mais fortes e é com este sentimento que partilho esta experiência infeliz na arbitragem.

Vasco Almeida

Um sucesso que não fica por aqui

João Branco, Dezembro 2012

A campanha solidária de angariação de equi-amentos usados para os árbitros de futebol da ilha de São Nicolau, Cabo Verde, levada a cabo pelo Núcleo de Árbitros de Futebol da Ilha de São Miguel (NAFISM), revelou-se um sucesso.

Foram angariados equipamentos para cerca de 25 equipas de arbitragem daquela ilha, o que reflete-se em mais de 70 conjuntos de equipamentos doados pelos árbitros da Associação de Futebol de Ponta Delgada.

O próximo passo do NAFISM prende-se com o facto de, a breve trecho, a campanha elevar-se a nível nacional. O objetivo é doar equipamentos para árbitros, não só a Cabo Verde, mas também a outros países do continente africano.

Um gesto, que com certeza, evoluirá o nível da arbitragem em África.

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IV Sessão Técnica – Antes, durante e depois de um jogo

João Branco, Dezembro 2012

O auditório Padre Fernando Cabral, em São Roque, foi palco da IV sessão técnica levada a cabo pelo Núcleo de Árbitros de Futebol da Ilha de São Miguel (NAFISM). Em debate esteve “o antes, o durante e o depois de um jogo de futebol”.

O vice-presidente do NAFISM, Bruno Cabral, e os árbitros dos quadros da Associação de Futebol de Ponta Delgada (AFPD), Nuno Medeiros e Vasco Almeida, foram os oradores de uma sessão que abordou, sobretudo, os parâmetros que um árbitro deve ter antes, durante e depois de um jogo. O preenchimento do relatório de jogo também foi tema de destaque.

Para além dos sócios do NAFISM, presentes também estiveram os candidatos a árbitros, referentes à ação de formação levada a cabo pela AFPD. Sendo que foi esta IV Sessão inserida no plano de formação.

A próxima sessão técnica está marcada para dia 3 de Dezembro, novamente no auditório Padre Fernando Cabral.

Árbitros contra o “Código de Segurança” da AFPD

João Branco, Dezembro 2012

O NAFISM agendou uma reunião extraordinária com todos os árbitros de futebol da Associação de Futebol de Ponta Delgada (AFPD), como forma de debater o tema da segurança nos recintos des-portivos de São Miguel.

Tendo em conta o Código de Segurança apresentado pela AFPD no dia 21 de Novembro do corrente ano, os árbitros micaelen-ses uniram-se para expri-mir o seu desagrado em relação ao referido código e propor alterações no regulamento.

A integridade física quer dos próprios árbitros, quer dos intervenientes do jogo foi tema de destaque.

MAI diz não ao policiamento

João Branco, Dezembro 2012

O Ministério da Administração Interna (MAI) aprovou o Decrto-lei n.º 216/2012, que estabelece o regime de policiamento de espetáculos desportivos realizados em recinto desportivo. Desta forma, a presença das forças policiais nos recintos desportivos ao ar livre ou em pavilhão passará a não ser obrigatória.

Em nota publicada no seu site oficial, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) informa que a não realização de um jogo será consuma-da apenas por “falta de comparência e por deficientes condições de campo ou equipamentos”, medida que entrou em vigor a partir do dia 9 de Novembro do presente ano.

Para requerer a presença de força policial, os clubes visitados devem, com uma antecedência de 15 dias, requisitá-la, por escrito, junto do comandante territorialmente competente e fundamentando o seu pedido no risco do jogo. Jogos decisivos para apuramento do campeão, mudança de escalão ou incidentes graves em jogos anteriores são situações privilegiadas para a presença de policiamento. Os custos serão suportados pelo MAI, no caso de despacho favorável.

No caso de não requererem a força policial, os clubes visitados terão que nomear uma
equipa de segurança, composta por elementos de sua confiança, com todos os encargos a serem atribuídos ao clube em questão. A Associação territorialmente habilitada terá de identificar estes agentes de apoio, tendo em conta a sua idade e crimes precedentes de âmbito desportivo, emitindo uma respetiva credencial.

Esta decisão já levou a diversas críticas de organismos ligados ao desporto, uma vez que, segundo as associações distritais, põe em risco a integridade física dos intervenientes do jogo. Para o NAFISM - Núcleo de Árbitros de Futebol da Ilha de São Miguel, um dos requisitos essenciais para a realização de um jogo é o facto de “o Coordenador de Segurança ter formação certificada conforme legislação em vigor”, bem como “Apoio Jurídico incondicional” no caso de os árbitros saírem lesados de conflitos ocorridos antes, durante ou depois de um jogo, o que não consta nas notas publicadas pela FPF.

O NAFISM, partilha a mensagem que nos foi endereçada pelo nosso sócio N.º 4 Sr. César Andrade, que foi barbaramente agredido no passado fim-de-semana.

“Caros colegas e amigos,
Quase uma semana depois do episódio de que fui vitima, concluí, com maior certeza que a arbitragem é cada vez mais uma enorme paixão e alegria, tenho sorte e espero ainda em continua-la a tê-la, em poder fazer uma das coisas que mais gosto “arbitrar”.

Após vários dias a receber inúmeras palavras de apoio, solidariedade e incentivo, venho deste modo agradecer a todas as pessoas que se souberam levantar-me dando-me força neste momento menos bom da minha vida e lamentar quem me criticou.

Não encontro forma em expressar a minha gratidão, agradeço a todos os árbitros, pessoas ligadas á arbitragem, ao desporto e não só, a todas as pessoas que se preocuparam mesmo sem nunca me terem visto e sem me conhecerem. Isto sim me sensibilizou e dá-me mais força para voltar.

O futebol é um jogo, mas a VIDA é uma VITÓRIA…

MUITO OBRIGADO A TODOS
César Andrade.”

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Foto: NAFISM

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