

Breves...
“O árbitro açoriano é bom, é capaz”
João Branco, Janeiro 2013
Hélder Medeiros. É este o nome do novo presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Associação de Futebol de Ponta Delgada (AFPD). Advogado de profissão, o novo dirigente vai assumir as rédeas da arbitragem micaelense, em colaboração com os já conhecidos Luís Silva e José Luís Tavares.
Depois de alguma incerteza em saber quem iria ocupar o lugar deixado vago por Adriano
Cabral, que, junto com a sua equipa, abandonou a chefia do CA das ilhas de São Miguel e Santa Maria, no passado mês de dezembro, em detrimento do caso “João Botelho”, a nova direção da arbitragem micaelense, liderada por Hélder Medeiros, tomou posse na noite desta terça-feira. A cerimónia teve lugar no auditório da AFPD, perante o olhar atento de clubes e árbitros da AFPD.
O novo “homem-forte” da arbitragem micaelense tem 29 anos e abdicou da carreira de árbitro para exercer as funções de dirigente dos “homens do apito” micaelenses. Coadjuvado por Luís Silva, antigo árbitro e observador, José Luís Tavares, também ele um ex-árbitro e jornalista desportivo, e Rui Martins, árbitro de futsal, Hélder Medeiros diz sentir-se com expectativas elevadas e espera fazer um bom trabalho. “Achei que poderia dar um bom contributo. Estamos com grandes expectativas e com muita vontade em resolver diversos casos pendentes. Estamos convencidos que vamos levar este barco a bom porto.”
Sem esquecer o “excelente” trabalho desenvolvido pelo anterior CA, o novo presidente ambiciona criar um “palco” para que os árbitros possam “brilhar”, pois considera que o “árbitro açoriano é bom, é capaz”, dando o exemplo de Cristóvão Moniz, árbitro assistente que pertence aos quadros da Liga, de origem micaelense, distinguido com as insígnias da FIFA recentemente. “É de salutar que o Cristóvão seja agraciado árbitro assistente internacional.”
Sem fazer promessas, o novo CA pretende garantir condições de treino para que os árbitros possam trabalhar diariamente e “apostar nas relações externas”. “Um árbitro tem que ter formação cívica. Não podemos ser uma cartilha das leis do jogo”, afirmou Hélder Medeiros, endereçando, de igual modo, uma palavra ao NAFISM – Núcleo de Árbitros de Futebol da Ilha de São Miguel e à Academia de Futsal de Ponta Delgada. “Este Conselho de Arbitragem tudo fará para valorizar o vosso trabalho”.
Para concluir, o vila-franquense dirigiu uma palavra aos árbitros mais experientes e àqueles que só agora começaram nas lides futebolísticas. “Quero deixar uma palavra de apresso aos árbitros mais antigos, como aos mais jovens. Força malta!”.
Foto: Direitos Reservados
Treinos voltam à normalidade
João Branco, Janeiro 2013
Os árbitros da Associação de Futebol de Ponta Delgada já têm à sua disponibilidade o Complexo Desportivo das Laranjeiras para a sua atividade física semanal. Relvado, pista de atletismo e campos de relvado sintético estão disponíveis ao longo da semana.
Os árbitros micaelenses já têm à sua disposição o relvado e a pista de atletismo das “Laranjeiras” para a preparação física dos seus jogos de fim-de-semana.
Depois de tanta contestação em volta do assunto, os Serviços de Desporto de São Miguel disponibilizaram, para todos os “homens do apito” de São Miguel, as condições necessárias para o trabalho físico/tático. A única exceção prende-se ao treino com bola corrida, já que este passará a ser feito somente nos campos de relva sintética, de modo a não danificar o relvado.
Os treinos são administrados por um preparador físico, que se auxilia através do Plano de Treinos que a Federação Portuguesa de Futebol propõe para os árbitros dos seus quadros. A terça-feira está reservada à vertente física, enquanto que o treino de quinta-feira baseia-se na vertente técnica.
Desde o passado dia 24 de janeiro que o Complexo das Laranjeiras está disponível para todos aqueles que pretendem manter a sua forma física.

Dois anos para agressor de César Andrade
João Branco, Janeiro 2013
Já são conhecidos os castigos aplicados pelo Conselho de Disciplina (CD) da Associação de Futebol de Ponta Delgada (AFPD) aos jogadores que agrediram o árbitro César Andrade no último jogo do Campeonato de São Miguel, do escalão de juniores A, que opôs o Santiago F.C ao C.D. São Roque (3-3). Hugo Moniz foi o atleta que recebeu a maior punição.
Já foram divulgados os castigos aplicados aos três atletas do C.D. São Roque que agrediram o árbitro César Andrade, no célebre jogo, em Água de Pau, que ditou o C.D. Santa Clara campeão micaelense do escalão de juniores A. Hugo Moniz, atleta de 18 anos, foi o que recebeu “mão pesada” por parte do CD, tendo sido punido com dois anos de suspensão. Rúben Realejo ficou-se pelos oito jogos de suspensão, enquanto que Pedro Pacheco livrou-se de qualquer pena.
Em entrevista ao Jornal do Desporto, da Antena 1 Açores, Hélder Borges, vice-presidente do Conselho de Disciplina da AFPD, considera que a “pedagogia” falou mais alto na hora de ditar os castigos aos presumíveis agressores. “É preciso ter alguma pedagogia, e é nesta medida que a pena, podendo ser mais grave, também podia ser menor”, afirma, considerando que Hugo Moniz verá a sua carreira como futebolista “algo limitada” por esta suspensão. Em relação aos outros dois agressores, afirma que “ficou provado que houve uma tentativa de agressão” por parte de Rúben Realejo, mas, em contrapartida, não houve qualquer prova que “tenha havido uma agressão com bola” por Pedro Pacheco.
César Andrade, árbitro do jogo, por sua vez, mostra-se extremamente indignado com as sanções aplicadas, questionando-se de como será a vida dos árbitros sem segurança nos recintos desportivos, com a nova lei do policiamento. “Para a gravidade da situação, e com a nova lei do policiamento, o que poderá acontecer a partir de agora, sabendo que os castigos não foram pesados? É que se foi dois anos de castigo, onde, depois da agressão, eu fiquei inconsciente durante algumas horas no hospital, o que é preciso para apanhar 3 ou 4 anos?!”, assegura o árbitro micaelense de 24 anos.
O Núcleo de Árbitros de Futebol da Ilha de São Miguel, pela voz do seu vice-presidente, também já se manifestou sobre o assunto, revelando-se contra a posição do CD. “Como árbitro, é uma situação que me deixa bastante constrangido. Não estava à espera que assim fosse. Acho que o CD não aplicou os castigos como deveria ser, pois teria de ser um castigo exemplar”, declara Bruno Cabral, concluindo que no caso do atleta que agrediu a soco o árbitro, “o castigo deveria ser o máximo, ou seja, seis anos”.

Foto: Direitos Reservados
Foto: NAFISM
Cristóvão recebe as insígnias da FIFA
João Branco, Janeiro 2013
Cristóvão Moniz, árbitro da cidade da Lagoa, recebeu, no passado dia 22 de janeiro de 2013, a distinção oficial de Árbitro Assistente Internacional.
Marco Ferreira e Hugo Miguel (árbitros de futebol), António Almeida e José Gomes (árbitros de futebol de praia) e Maria João Freire e Olga Almeida (árbitras assistentes de futebol feminino) também foram distinguidos como árbitros FIFA.
A cerimónia foi realizada no auditório Mauro Quaresma, na sede da Federação Portuguesa de Futebol.
Foto: Direitos Reservados

Foto: NAFISM

VII Sessão Técnica – Preparação para as provas
João Branco, Janeiro 2013
O Núcleo de Árbitros de Futebol da Ilha de São Miguel irá realizar, no próximo dia 4 de fevereiro de 2013, a VII sessão técnica, com o objetivo de preparar os seus associados para as provas escritas/físicas marcadas para os dias 5 e 7 de fevereiro e que serão dirigidas pelo Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Ponta Delgada.
Irão ser disponibilizados vários testes aos árbitros micaelenses, como também serão debatidas todas suas dúvidas relativas às Leis do Jogo.
A sessão está marcada para as 20h, no auditório Padre Fernando Cabral, na freguesia de São Roque.
NAFISM - Núcleo de Árbitros de Futebol da Ilha de São Miguel